A tricoscopia é um exame relativamente novo que já se tornou indispensável para o diagnóstico e o acompanhamento de diversos tipos de alopecia. O método é simples e não invasivo, e se transformou num aliado dos dermatologista para investigar os motivos por trás da queda de cabelo.
Ele é uma evolução da dermatoscopia tradicional e possibilita uma visualização ampliada do couro cabeludo, dos óstios foliculares e da haste dos pelos, além de imagens com alta resolução que permitem analisar com precisão o quadro do paciente.
Entre os males flagradas por ele, estão eflúvio telógeno, alopecia areata, alopecia frontal fibrosante e outras que provocam a queda dos fios. Ele ocupa ainda um papel de destaque no diagnóstico precoce da alopecia androgenética masculina e feminina, possibilitando um início rápido do tratamento, que funciona melhor nas fases iniciais da doença.
Como funciona a tricoscopia?
Com um fotovideodermatoscópico, aparelho munido de uma câmera com zoom que pode chegar a mil vezes, o dermatologista investiga minuciosamente a composição e a saúde de todas as estruturas que compõem o fio de cabelo.
O método permite ainda que o médico armazene as fotos capturadas em alta qualidade e as compare com áreas saudáveis do couro cabeludo. Temos imagens detalhadas e objetivas dos quadros tratados e assim conseguimos indicar os tratamentos mais adequados para cada pessoa.
O teste é tão preciso que alguns autores sugerem que a tricoscopia digital poderia substituir métodos de exame mais invasivos, como a biópsia, na maioria dos casos. Todo paciente com queixa de queda de cabelo e alterações no couro cabeludo podem se beneficiar dele.
Dra. Juliana Campos, CRM-SC 11406 | RQE 8400. Especialista em cabelos e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.